Fonte. Acontecendo Aqui. Meta Art City, primeiro metaverso de arte do Brasil, tem como proposta acelerar a entrada de artistas no ambiente digital e oferecer um novo ambiente para se conectar com o público.
A curiosidade sobre o termo metaverso e a troca de conteúdo e experiências marcaram o Metaverse Day, no Tech Talks Floripa Square. O evento que reuniu cerca de 100 pessoas também foi todo transmitido ao vivo pelo metaverso.
O palco do Tech Talks foi mediado pela idealizadora do Metaverse Day e diretora da ABRADi, Tania Vicente. O artista plástico Luciano Martins trouxe o tema ‘Abrindo os Portais do Metaverso’ e falou sobre a experiência de estar na nova tecnologia. Há dez anos o gaúcho que adotou Florianópolis há quase 30 anos, abriu a sua primeira galeria de arte na Lagoa da Conceição e agora está envolvido no mundo das NFTs. Luciano é sócio e embaixador do Meta Art City, o primeiro metaverso de arte do Brasil, que tem como proposta acelerar a entrada de artistas no ambiente digital e oferecer um novo ambiente para se conectar com o público.
Luciano Martins
Meta Art City: primeiro metaverso de arte do Brasil
O Meta Art City foi criado há nove meses pelos sócios do artista plástico, Maurício Carpena, especialista em inovação e Gabriel Almeida Gomes, especialista em growth marketing. Das 1020 obras de Luciano Martins no metaverso – sendo 20 obras clássicas do artista – 200 foram vendidas nos últimos seis meses. “Um dos desafios do projeto está bem ligado a parte de desenvolvimento. Hoje para conseguir mão de obra para esse mercado de jogos está bem difícil. A tecnologia que a gente trabalha é a Babylon, e tem poucos profissionais ainda. Então estamos tendo que procurar na índia, em outros países, para ver se encontramos outros desenvolvedores para o metaverso que tem muita coisa pra fazer pela frente”, explica o CMO do Meta Art City, Gabriel Gomes.
Já o CEO do projeto, Maurício Carpena, conta que os estudos para criar a galeria no metaverso revelaram as dificuldades sobre a arte na nova tecnologia. Entre elas que os artistas não sabem como entrar no universo digital e não conseguem gerar grandes comunidades no estilo da web 3.0. Sobre o público que aprecia a arte, o especialista em inovação conta ainda que tem interesse em investir em NFTs, mas na maioria das vezes desconhece o complexo processo de compra.
Cidade no metaverso
O Tech Talks é realizado no segundo andar do Hub do Floripa Square, literalmente dentro da megatela de LED, que fica a mais de 50 metros de altura junto à beira-mar continental em Florianópolis. “Na nossa cidade no metaverso também vai ter uma megatela em um prédio, mas para chegar até lá em cima, não terá que subir uma escada como aqui, (risos) mas você vai ser abduzido por uma luz. Vão ter apartamentos, exposições na água, bastante coisa bacana. Agora a próxima entrega são os avatares, aí as pessoas vão se ver e ter movimento. Acho que em dois meses já teremos essa versão. A gente não vai se aproximar do Mark Zuckerberg tão fácil (risos) mas é um passinho a mais, oferecendo uma coisa mais ao usuário”, finaliza Maurício.
Experiência virtual
Os participantes também tiveram a oportunidade de conhecer e vivenciar uma experiência com óculos de realidade virtual. O Metaverse Day, no Tech Talks Floripa Square, foi realizado pela ABRADi, Associação Brasileira dos Agentes Digitais, a iW2 Digital, agência de marketing digital pioneira na adoção de novas tecnologias e o Floripa Square.