Fonte: O Município Blumenau. Evento no Floripa Square apresenta o primeiro metaverso de arte do Brasil do artista plástico Luciano Martins. O METAVERSE DAY transmitido ao vivo pelo Metaverso.
A curiosidade sobre o termo metaverso, o que já é realidade hoje e a troca de conteúdo e experiências marcaram o Metaverse Day, no Tech Talks Floripa Square, realizado na última quinta-feira, 22.
O evento que reuniu cerca de 100 pessoas também foi todo transmitido ao vivo pelo metaverso.
“Foi realmente sensacional acompanhar a discussão de um assunto que tem movimentado o mercado, gerado expectativas e ver ao mesmo tempo várias pessoas, ou melhor avatares, reunidos no metaverso. É incrível como nem bem nos adaptamos a digitalização que transformou o mundo nas últimas décadas e já estamos iniciando um nova e ainda mais disruptiva transformação: a desmaterialização”, relata Valton Werner Junior, CEO do Floripa Square.
O palco do Tech Talks foi mediado pela idealizadora do Metaverse Day e diretora da ABRADi, Tania Vicente.
O artista plástico Luciano Martins trouxe o tema ‘Abrindo os Portais do Metaverso’ e falou sobre a experiência de estar na nova tecnologia.
Meta Art City
Luciano é sócio e embaixador do Meta Art City, o primeiro metaverso de arte do Brasil, que tem como proposta acelerar a entrada de artistas no ambiente digital e oferecer um novo ambiente para se conectar com o público.
“É uma ruptura, mas o desafio me move. No início eu não acreditava muito, vender uma NFT, uma obra que não existe fisicamente. Mas já é uma realidade hoje e a gente tem a maior coleção vendida em Santa Catarina. É algo que não volta mais, é a internet 3.0, a nova internet e nós estamos lá”.
O Meta Art City foi criado há nove meses pelos sócios do artista plástico, Maurício Carpena, especialista em inovação e Gabriel Almeida Gomes, especialista em growth marketing.
Das 1020 obras de Luciano Martins no metaverso – sendo 20 obras clássicas do artista – 200 foram vendidas nos últimos seis meses.
“Um dos desafios do projeto está bem ligado a parte de desenvolvimento. Hoje para conseguir mão de obra para esse mercado de jogos está bem difícil. A tecnologia que a gente trabalha é a Babylon, e tem poucos profissionais ainda. Então estamos tendo que procurar na índia, em outros países, para ver se encontramos outros desenvolvedores para o metaverso que tem muita coisa pra fazer pela frente”, explica o CMO do Meta Art City, Gabriel Gomes.
Já o CEO do projeto, Maurício Carpena, conta que os estudos para criar a galeria no metaverso revelaram as dificuldades sobre a arte na nova tecnologia.
Entre elas que os artistas não sabem como entrar no universo digital e não conseguem gerar grandes comunidades no estilo da web 3.0. Sobre o público que aprecia a arte, o especialista em inovação conta ainda que tem interesse em investir em NFTs, mas na maioria das vezes desconhece o complexo processo de compra.